Quem fala em língua a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4 NVI
Oração em línguas sempre foi e ainda é um assunto muito discutido (e controverso) entre os cristãos. Quando Paulo advertiu a igreja de Corinto com relação a falar em línguas ele não disse: "parem de fazer isso!". Ele orientou para que não fizessem todos eles juntos durante os cultos, pois isso não edificaria a igreja (como corpo) a não ser que alguém interpretasse as línguas. O versículo acima nos mostra que esse dom é para edificação própria (individual).
Ao lermos todo o capítulo 14 vemos que o apóstolo Paulo reconheceu que falava em línguas mais do que todos, porém não na igreja. Ele entendeu que essa ferramenta que Deus nos deu é para edificação própria, enquanto nós oramos em línguas nosso espírito está sendo edificado. A vida de Cristo (seu Espírito) habita e se comunica com o nosso espírito, por isso a importância do falar em línguas. Não é para vanglória diante dos outros por ter esse dom, mas é um dom dado por Deus para que sejamos edificados e cresçamos na santíssima fé, como está escrito em Judas:
Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Judas 1:20 NVI
É necessário desmistificarmos a oração em línguas e compreendermos biblicamente sua função no corpo como dom dado por Deus a nós. Quando exercitamos a oração em línguas nosso verdadeiro eu (o homem interior, espiritual) está sendo edificado (fortalecido, firmado, construído) na santíssima fé (fé genuína, sem interferência humana). Que possamos como igreja crescer em graça e sabedoria, para utilizarmos os dons com entendimento e experimentarmos a vida completa de Jesus em nós. Que esse dom (falar novas línguas) não seja motivo de tropeço a ninguém, mas que tenha sua finalidade bem exercitada para edificação de cada membro do corpo de Cristo.
Katiany Lins – Ministério Vida