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O Desafio no ensino das Escrituras


Desconsiderar os diferentes tempos e épocas que Deus estabeleceu e que estão claramente descritos na Bíblia, tem sido a causa de muitos equívocos. A falta de perseverança e fidelidade ao estudar às escrituras tem atingido gravemente o ensino da Palavra. Outro fator são os seminários e cursos teológicos que falham seriamente ao ostentar ensinos humanísticos e também místicos, e que cada vez mais se afastam da doutrina bíblica. Temos visto uma mistura nos ensinos relacionados às diferentes dispensações de Deus que têm causado todo tipo de extremismo. Esse distanciamento ao estudo fiel da Palavra de Deus tem gerado todo tipo de engano, levando consigo os instáveis e imaturos.


Há uma dificuldade enorme em entender o tempo da dispensação da Igreja. A Igreja (corpo de Cristo) era um mistério até ser revelado completamente no novo testamento. Tentar unir os ensinos destinados à igreja com os ensinos destinados aos judeus (como povo, como nação) é um erro terrível. Tentar dizer que a igreja é a continuidade ou que ela é a confirmação de todas as promessas feitas à Israel como nação, não é bíblico. Com isso, não estou dizendo que parte das escrituras não são válidas para nós, nunca diria isso, afinal toda a escritura é inspirada e útil para ensinar, exortar, corrigir. Estou dizendo para estudarmos a Bíblia com sabedoria e direção do Espírito.

Talvez o maior equívoco dos últimos anos e senão séculos, é estudar a Palavra de Deus para defender uma denominação ou uma visão em específico. É tentar colocar a Palavra dentro de um conceito meramente humano.


A Igreja é o corpo de Cristo, nunca existiu igreja antes de Cristo. Sempre existiram os judeus e os gentios. A Igreja é resultado da obra de Cristo Jesus na cruz do calvário, por isso em Cristo não há mais nem judeu nem grego (gentios), nem homem nem mulher, nem escravo nem livre, mas todos são um em Cristo e Cristo é tudo em todos. Todo ensino das escrituras precisa ter esse entendimento como base, caso contrário a doutrina de Cristo é transformada em judaísmo, humanismo, mundanismo, exceto em doutrina de Cristo como verdadeiramente ela é.


A vida da Igreja é a partir de uma obra completa e consumada. Portanto, as motivações de um cristão são completamente diferentes das motivações de homens e mulheres que viveram em outras épocas. Exemplo: a motivação na Lei de Moisés é o mérito. O homem fazia algo para receber algo em troca. A motivação da Igreja (que vive debaixo do governo da graça e da verdade), não é fazer, mas receber tudo que está disponível em Cristo Jesus e viver a partir de algo já consumado. A motivação legal (da Lei) é bem diferente da motivação graciosa (da Graça).


Minha oração é que nós, que ensinamos as Escrituras, tenhamos os olhos do nosso coração iluminados, sejamos humildes em reconhecer quando estamos trilhando um caminho que não é o verdadeiro, tenhamos coragem de sair do "eclesiasticismo" e do "denominacionalismo" para nos dedicarmos fielmente à Bíblia. Que nos dediquemos a Palavra assim como ela é: Palavra de Deus, viva e eficaz, poderosa para salvar, libertar, curar e dar Vida ao ser humano.


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